31 de mai. de 2010
O que é aquilo?
9 de abr. de 2010
O julgamento do afogado
Ao amanhecer Jesus apareceu novamente no templo, onde todo o povo se reuniu ao seu redor, e ele se assentou para ensiná-lo.
Os mestres da lei e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério. Fizeram-na ficar em pé diante de todos e disseram a Jesus:
"Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério.
Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. E o senhor, que diz?"
Eles estavam usando essa pergunta como armadilha, a fim de terem uma base para acusá-lo. Mas Jesus inclinou-se e começou a escrever no chão com o dedo.
Visto que continuavam a interrogá-lo, ele se levantou e lhes disse: "Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela".
Inclinou-se novamente e continuou escrevendo no chão.
Os que o ouviram foram saindo, um de cada vez, começando pelos mais velhos.
Jesus ficou só, com a mulher em pé diante dele.
Então Jesus pôs-se em pé e perguntou-lhe:
"Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou?"
"Ninguém, Senhor", disse ela.
Declarou Jesus: "Eu também não a condeno.
Agora vá e abandone sua vida de pecado".
João 8:2-11
EXISTE UMA TRIBO africana que tem um habito chamado o julgamento do afogado, este julgamento se dá quando um assassino é preso. Identificado como assassino, julgado e condenado, este tem atado suas mãos e seus pés, e lançado ao mar. A familia do homem ou da mulher assassinado ou assassinada, decide se vai deixar o assassino se afogar ou se vai salvar o assassino do afogamento, por isso o nome julgamento do afogado.
A tradição desta tribo na África diz que se a familia da pessoa assassinada deixar que o assassino se afogue, ela terá justiça, mas nunca será curada da sua dor e do seu luto. Porém se a familia da pessoa assassinada salvar o assassino do seu afogamento, ela não terá justiça, mas ela será curada da sua dor, do seu luto, do seu ódio do seu ímpeto de vingança.
Em outras palavras, a justiça perpetua a dor e perpetua a ferida aberta. O perdão redime e cura.
O que Jesus esta dizendo é que se queremos uma sociedade redimida ela não pode ser uma sociedade baseada na justiça, ela precisa ser uma sociedade baseada na graça, na gratuidade, no perdão, na compaixão, solidariedade e na bondade.
14 de jan. de 2010
Por medo ou por amor ?
"IMAGINE QUE HOUVE um rei que amasse uma moça humilde, principia uma história de Kierkegaard:
Não havia rei como ele. Todos os estadistas tremiam diante de seu poder. Ninguém ousava pronunciar uma palavra contra ele, pois este rei possuía a força para esmagar todos os oponentes. E, ainda assim, esse poderoso rei derreteu-se de amores por uma moça humilde.
Como podei declarar seu amor por ela? Por ironia, sua própria realeza deixava-o de mãos amarradas. Caso a trouxesse ao palácio, lhe coroasse a cabeça com jóias e lhe vestisse o corpo com vestes reais, certamente ela não resistiria - ninguém ousava resistir-lhe. Mas ela o amaria? É claro que dia que o amava, mas ama-lo-ia de verdade? Ou iria viver com ele temerosa, secretamente se lastimando pela vida que havia deixado para trás? Seria feliz ao se lado? Como ele poderia saber?
Caso fosse na carruagem real até a cabana dela na floresta, com uma escolta armada balançando imponentes estandartes, isso também a atordoaria. Ele não desejava uma súdita servil. Desejava uma amante, uma igual. Desejava que ela esquecesse que ele era rei e ela uma moça humilde e que deixasse que o amor partilhado vencesse o abismo existente entre eles.
"Pois é somente no amor que o desigual pode ser feito igual", concluiu Kierkegaard. O rei, convencido de que não poderia fazer a moça melhorar sua condição social sem reprimir sua liberdade, decidiu rebaixar-se. Vestiu-se de pedinte e aproximou-se da cabana incógnito, com uma capa surrada, frouxa, esvoaçando ao seu redor. Não era um mero disfarce, mas uma nova identidade que assumiu. Renunciou ao trono para ganhar a mão dela.
O que Kierkegaard expressou em forma de parábola, o apóstolo Paulo expressou nestas palavras acerca de Jesus, o Cristo:
Cristo Jesus... subsistindo em forma de Deus,
não julgou como usurpação o ser igual a Deus;
antes a si mesmo se esvaziou,
assumindo a forma de servo,
tornando-se em semelhança de homens;
e, reconhecido em figura humana,
a si mesmo se humilhou,
tornando-se obediente até à morte,
e morte de cruz.
Filipenses 2:6-8
Em seu trato com seres humanos, Deus havia frequentemente se humilhado. Leio o Antigo Testamento como um único e longo registro de suas "condescendências" ("descer, rebaixar-se para estar com").
Deus, tal como o rei na parábola de Kierkegaard, assumiu uma nova forma: tornou-se um homem. Foi a descensão mais chocante que se pode imaginar."
"Já era muito que, como Deus, o homem fosse feito outrora,
Muito mais, porém, que, como o homem Deus se fizesse agora."
John Donne
25 de jun. de 2009
Graça
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie."
Efésios 2:8-9
20 de jun. de 2009
Quero ser como criança
Efésio 2:8-9
18 de jun. de 2009
Perdão
Digo com freqüência “Eu perdôo você”. Mas, mesmo quando digo essas palavras, meu coração continua zangado ou ressentido. Ainda quero ouvir a história que me diz que eu estava certo, afinal e contas; quero ouvir pedidos de desculpas e justificativas; ainda quero ter a satisfação de receber algum louvor em troca – pelo menos o louvor de ser tão perdoador! O perdão de Deus, contudo é incondicional; ele vem de um coração que não exige nada para si mesmo, um coração que este completamente vazio de interesses próprios. É o perdão divino que tenho de praticar em minha vida diária. Ele me convoca para continuar passando por cima de todos os meus argumentos quer dizem que o perdão é loucura, doentio e impraticável. Ele me desafia a passar por cima de toda a minha necessidade de gratidão e elogio. Finalmente, ele exige de mim que eu passe por cima daquela parte ferida do meu coração que se sente machucada e maltratada e que deseja ficar no controle e colocar algumas condições entre mim e a pessoal a qual sou solicitado a perdoar".